domingo, 30 de dezembro de 2018

quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

"Floral abstrato" Óleo s/tela" 30 x 40 cm


Não te deixes destruir... 
Ajuntando novas pedras e construindo novos poemas. 
Recria tua vida, sempre, sempre. 


Remove pedras e planta roseiras e faz doces. 

Recomeça. 
Faz da tua vida mesquinha um poema.


[Cora Coralina]


terça-feira, 18 de dezembro de 2018

Desenho IX Papel A3 - 2018



A um oceano de ti,
meu pensamento é um barco
de velas içadas.
Nada contra a maré,
corre contra o tempo,
esconde-se entre as vagas.
Entre encontros e despedidas,
navega,
naufraga.
[Aíla Sampaio]

terça-feira, 11 de dezembro de 2018

"Fragmentos" Óleo s/tela 40 x 60 cm


Enxugo as minhas lágrimas
Com os sonhos que acalento

E deixo os meus ais

Serem levados pelo vento.

[Felipa Monteverde]


quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

"Explosão de cores" Óleo s/tela 35 x 35 cm



Cansada de ser chão
criei asas e voei .

Fossem de crepom as nuvens
em que posei
teria sobrevivido,
mas eram de sonhos...
acordei.

[Aíla Sampaio]     

sexta-feira, 16 de novembro de 2018

"Paisagem abstrata" Óleo s/tela" 18 x 23 cm



Tem os que passam
e tudo se passa

com passos já passados

tem os que partem

da pedra ao vidro

deixam tudo partido

e tem, ainda bem,
os que deixam
a vaga impressão
de ter ficado

[Alice Ruiz]

quarta-feira, 7 de novembro de 2018

"Abstrações florais" Óleo s/tela" 35 cm x 45 cm



Saudosa Amnésia

Memória é coisa recente.
Até ontem, quem lembrava?

A coisa veio antes,
ou, antes, foi a palavra?


Ao perder a lembrança
grande coisa não se perde.


Nuvens, são sempre brancas.
O mar? Continua verde.




[Paulo Leminski]

segunda-feira, 29 de outubro de 2018

Desenho VIII Papel A3 - 2018



Não devia te contar.
Se você guardar segredo,
Eu revelo este meu medo
De não saber amar.

Não devia te amar,
Mas se você guardar meu medo,
Eu revelo este segredo
Que não sei contar.

[Martha Medeiros]

sábado, 15 de setembro de 2018

"Folhas ao Vento" Óleo s/tela 30 x 40 cm



Amor, então,
também acaba?

Não, que eu saiba.

O que eu sei
é que se transforma
numa matéria-prima
que a vida se encarrega
de transformar em raiva.
Ou em rima.

[Paulo Leminski]