Este singelo espaço criei para expor meus quadros, alguns desenhos e também para registrar meus poemas e reflexões. Porque pintar, desenhar e escrever são minhas paixões desde sempre.
segunda-feira, 8 de abril de 2024
quinta-feira, 4 de abril de 2024
Fim de Verão
Final de verão
finalmente.
Mas todos
verão
que a
temperatura
que a gente ruim
e sua feiura
não mudam
com a estação.
sábado, 30 de março de 2024
domingo, 24 de março de 2024
Cansaço
Os dias vão
passando
lentos e
angustiantes
o sorriso
escasseia
palavras
tornam-se inúteis
e cenários
horripilantes
do mundo
torna mais
pesada
a rotina.
Sigo
cansada.
quarta-feira, 20 de março de 2024
Por Que Chorar
Por que chorar uma dor
que não é
minha?
Pela
humanidade perdida nesta Terra
onde meus
filhos vivem
e viverão além
de mim?
Pelos meninos
mortos e filhos órfãos,
que são
feitos do mesmo que eu?
Pela jovem sonhadora
que um dia fui
e pela idosa
que logo serei?
Como não
chorar!
terça-feira, 12 de março de 2024
terça-feira, 5 de março de 2024
Imagens do Terror
A noite
calma ignora
a crueldade humana
e as horas
avançam
sobre meu
cansaço agitado.
Sob minhas pálpebras
constritas
desfilam
imagens de pessoas
famintas em
desespero
alvejadas por
tiros
e mortas.
Abro os
olhos
para não ver.
quinta-feira, 29 de fevereiro de 2024
quinta-feira, 22 de fevereiro de 2024
Humana
Estou
cansada
irada - furiosa
desanimada
chocada –
revoltada
enojada -
desgostosa
triste –
arrasada
pesarosa
com a
maldade humana.
quinta-feira, 15 de fevereiro de 2024
quinta-feira, 8 de fevereiro de 2024
quinta-feira, 1 de fevereiro de 2024
Compaixão
Em dias
mornos de verão
quando o
calor extremo termina
uma esperança
entra no clima
de que os
humanos logo tenham
a mesma
compaixão.
domingo, 28 de janeiro de 2024
domingo, 21 de janeiro de 2024
terça-feira, 16 de janeiro de 2024
Definições
Solidão
já nem sei definir
talvez seja
apenas prisão
onde me
escondo
tentando
fugir
de tudo que
dói.
terça-feira, 9 de janeiro de 2024
A Morte da Poesia
Adeus – poesia!
foste
morrendo aos poucos
com uma dose
a cada dia
do veneno
mundano
da imundície
humana
da crueldade
insana
uma fio de
esperança
no vazio da
leveza
atiça a
lembrança
do tempo sem
dor
e pelo canto
da boca
vindo da
profundeza
escapa:
“até breve –
poesia”.